São Paulo, segunda-feira, 6 de novembro de 1995 |
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Empate deixa time paulista em má situação
JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
"As chances de classificação são remotas", admite o meia-atacante Betinho, que começou jogando. Como Luisão também foi escalado na marcação, Flávio começou na reserva, mas entrou no segundo tempo, no lugar de Zinho, para reforçar o meio-campo. "Criamos chances para marcar, mas falhamos na marcação", disse o lateral-esquerdo Zé Roberto, que saiu contundido e pode não se apresentar para o amistoso da seleção brasileira, na quarta-feira, contra a Argentina. O atacante Tiba reclamou de um suposto pênalti de Serginho, que não foi marcado pela arbitragem. "Foi pênalti. Se o juiz tivesse marcado, poderíamos ter saído com os três pontos." Já o lateral Zé Maria reclamou da falta de sorte. "Perdemos chance de besteira. Com o empate, fica quase impossível se classificar." Com o resultado, o cargo de Levir Culpi continua ameaçado, apesar de o presidente Manuel Pacheco garantir que ele permanece comandando o time. As eleições para a presidência ocorrem em 5 de dezembro. Dia 20, os conselheiros e suplentes que votam são escolhidos pelos associados. Na quinta-feira, a Portuguesa enfrenta o Paraná, fora de casa. Com a derrota de ontem do clube paranaense, que foi dirigido por Wanderley Luxemburgo, atual técnico do Palmeiras, a Portuguesa teme que o Paraná queira se vingar em cima dela. No jogo de ontem cerca de 35% dos torcedores presentes ao Canindé eram do Cruzeiro. O restante do estádio era ocupado pela torcida da Portuguesa. (JCA) Texto Anterior: Portuguesa, vaiada, empata com Cruzeiro Próximo Texto: Capitão faz crítica a vaias Índice |
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