São Paulo, terça-feira, 7 de novembro de 1995 |
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Fiesp acha que o banco vai ajudar a indústria
ANTONIO CARLOS SEIDL
Max Schrappe, presidente interino da Fiesp, disse acreditar que Luiz Carlos Mendonça de Barros pode ajudar a indústria. "Mendonça de Barros é conhecido dos industriais e tem uma visão bem clara do que é a indústria. Ele vai defender o nosso ponto de vista, porque a função do banco é financiar a produção", disse. "Ele tem todas condições, mas muitas vezes não é quem está gerindo o banco que vai fazer o que pensa, porque está dentro de normais gerais do governo", disse. "O presidente do BNDES é parte de um sistema que tem que funcionar bem integrado para desenvolver o país", afirmou. "A expectativa da Fiesp é a mesma de sempre, a de que o BNDES, de fato, passe a financiar a indústria", disse Schrappe. "Se isso não funcionar ou continuar funcionando de uma maneira restrita, o desenvolvimento da indústria se torna restrito", disse. Schrappe afirmou que a indústria não tem capital próprio para se autofinanciar em busca da modernização e geração de novos postos de trabalho. "O BNDES diz que tem muito dinheiro, mas está grudado aos bancos privados que simplesmente enrolam os industriais por meses e não repasssam os recursos", disse. Os bancos, segundo Max Schrappe, não se interessam em repassar os recursos para a indústria porque a remuneração que recebem do BNDES "não cobre suas despesas". Texto Anterior: Monopólio Próximo Texto: Técnicos do Banco Central acertam detalhes do acordo do Banespa Índice |
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