São Paulo, quinta-feira, 9 de novembro de 1995 |
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'Márcio sempre foi calmo'
DA REPORTAGEM LOCAL Márcio Roberto Oliveira Silva tem três irmãs e um irmão. Ele mora com a família em uma casa na avenida dos Autonomistas, em Osasco (Grande SP).Márcio Roberto foi criado pelo casal Guiomar e Sebastião Santos desde os 2 anos de idade, quando a mãe verdadeira morreu. Márcio Roberto começou a trabalhar no Banco Real há cerca de cinco anos, quando tinha 18 anos. Ele e Rosemeire Aparecida Ribeiro chegaram a trabalhar na mesma agência, mas atualmente Márcio Roberto trabalhava em um outro posto do banco, também em Alphaville. Mauro Silva, 40, cunhado de Márcio Roberto, disse que o funcionário gostava de Rosemeire. "Eles eram amigos, ela frequentava nossa casa havia cerca de dois anos, mas não sei se eles tiveram algo além de amizade", disse o cunhado. Outro cunhado de Márcio Roberto, que não quis se identificar, disse que ele era apaixonado pela gerente, mas que ela "não queria nada com ele". "O Márcio sempre foi muito calmo e retraído, desde garoto ele é assim", afirmou Mauro Silva. Na última semana, uma das irmãs de Márcio Roberto teria pedido que ele fosse a um psiquiatra. "Ele andava mais fechado", conta Mauro Silva. "Fomos viajar no feriado e ele não quis ir. Ficou em casa, sem falar com ninguém, e os parentes dizem que ele chorou muito", conta o cunhado. Mauro Silva disse que Márcio Roberto não tem nenhum vício. "Ele não fuma e não bebe nem cerveja", afirmou. "Podia esperar tudo dele, menos uma coisa dessas", disse o cunhado. "Nossa maior preocupação agora é encontrar o Márcio. Se ele teve um problema de cabeça e cometeu esse crime, como diz a polícia, acho que ele pode fazer até uma coisa pior, como se matar", afirmou Mauro Silva. Texto Anterior: Vítima tinha filha de 9 anos Próximo Texto: Grávida que ia para a maternidade morre em acidente e bebê se salva Índice |
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