São Paulo, terça-feira, 14 de novembro de 1995![]() |
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Exposição reúne livros, fotos, filmes e pinturas
DE NOVA YORK A exposição "Beat Culture and the New America: 1950-1965", do Whitney Museum of American Art, de Nova York, é uma miscelânea de 200 livros, manuscritos, filmes, fotografias, esculturas, colagens e pinturas "beat".A parte de artes visuais ocupa metade da exposição e resgata o trabalho dos "beatniks" californianos (sobretudo de San Francisco e Los Angeles), esquecidos pela mídia há muito tempo. Entre eles, Jess Ernest (mestre de colagens), Jay de Feo (autor de "A Rosa") e Larry Rivers (que participa da mostra com um retrato nu do poeta "beat" Frank O'Hara). É uma pena, entretanto, que nomes como os de Elmer Bischoff e David Park tenham ficado de fora da mostra. O ponto alto da exposição são as fotografias que contam a história dos "beatniks, além de um grande painel com a cronologia do movimento. Na parte das fotos, a mostra se divide em Nova York (centrada nas fotografias dos "beats" Allen Ginsberg, William Burroughs e Jack Kerouac), San Francisco e Los Angeles. Outro hype da exposição são as colagens de William Burroughs e Gregory Corso. Críticas Uma das coisas que mais irritou os que criticam a superexposição dos "beats" em 1995 foi a venda de artigos pessoais de Kerouac a astros hollywoodianos. O ator Johnny Depp, por exemplo, pagou US$ 50 mil para ser dono de parte do guarda-roupa de Kerouac. Entre as relíquias arrematadas estão uma capa de chuva, chapéu e mala de viagem. Exposição: Beat Culture and the New America: 1960-1965 (Cultura "Beat" e a Nova América : 1960-1965) Onde: Whitney Museum of American Art (Madison Avenue, 945, Nova York, EUA) Quando: até 4 de fevereiro de 1996 Quanto: US$ 8 Texto Anterior: Jornal apoiou o movimento Próximo Texto: Movimento inspirou brasileiros Índice |
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