São Paulo, quarta-feira, 15 de novembro de 1995
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Juiz define responsável por avisos on line

DO "USA TODAY"

Um acordo fechado no final do mês passado pode pôr fim a um processo de calúnia que lançou nuvens sobre o ciberespaço.
O processo coloca em questão a responsabilidade das empresas prestadoras de serviços on line (BBS) sobre as mensagens colocadas nos seus quadros de avisos.
A ação, no valor de US$ 200 milhões, foi movida pela empresa de investimentos Stratton Oakmont contra o BBS Prodigy, depois que um usuário não identificado acusou a firma de "fraude criminosa".
No final de outubro, as partes concordaram em pedir a um juiz de Nova York para mudar a decisão que responsabilizava o serviço on line.
A Prodigy mostrou que seu sistema automático de seleção de mensagens é eficiente só com obscenidades.
Segundo o advogado da Prodigy, Martin Garbus: "Esse acordo significa que a Prodigy não é diferente de uma companhia telefônica", que não pode ser processada pelo teor das chamadas feitas em suas linhas.
Ellen Kirsh, do America Online, disse que o acordo evita que os serviços on line entrem "no negócio da censura".

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