São Paulo, quarta-feira, 15 de novembro de 1995 |
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EUA reforçam segurança no Oriente Médio após morte de 7 em atentado
CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
O número de mortos no atentado de anteontem subiu para sete, cinco dos quais norte-americanos. Ainda há 59 feridos, 34 deles dos Estados Unidos. O porta-voz do Departamento de Estado, Nicholas Burns, disse que o ato terrorista não vai levar o governo norte-americano a retirar suas tropas da região. Dois grupos fundamentalistas islâmicos reivindicaram a autoria do atentado. Doze agentes da polícia federal dos EUA (FBI) foram enviados a Riad para ajudar a identificar os responsáveis. Segundo o Pentágono, sede do comando das Forças Armadas, a bomba utilizada em Riad podia conter até 90 kg de explosivos. Três dos mortos norte-americanos foram identificados ontem, todos do Exército: Wayne Willey, 55, major reformado, William Combs, 54, funcionário civil, e David Warrfell, 34, primeiro-sargento. A Arábia Saudita era considerada o país mais seguro do Oriente Médio para a ação de militares dos Estados Unidos. Fundamentalistas islâmicos se opõem à presença de tropas do ocidente em terras muçulmanas, em especial nas imediações de lugares considerados santos. A capital espiritual do Islã, Meca, fica na Arábia Saudita. Texto Anterior: Haia marca juízo para crimes de sérvio-bósnio Próximo Texto: Tranquilizante pode reduzir QI do bebê Índice |
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