São Paulo, sexta-feira, 17 de novembro de 1995
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Verão escaldante; Estagnação; Perdendo mercado; Carona; Fato consumado; Portas fechadas; Só falta chover; Última hora; Para depois; Possível conversa

Verão escaldante
Preocupação na Fiesp com a atividade industrial em novembro e dezembro. O ritmo geral, dizem os empresários, já deveria estar acelerado, o que não ocorre. Estão inquietos com os meses de janeiro e fevereiro, normalmente fracos.

Estagnação
Na terça, em São Paulo, uma reunião de ex-ministros e ex-presidentes do BC avaliou que o crescimento econômico em 96 ficará entre zero e 2% do PIB -se a quebra da safra não for grande. A Fiesp tem razão em se preocupar.

Perdendo mercado
Estimativa do FMI: em 95, as exportações mundiais crescerão de 13% a 14%. O aumento das brasileiras deve ficar muito abaixo disso -em 7%. O pior é que as vendas dos concorrentes asiáticos, como a China, devem crescer 20%.

Carona
O Planalto publicou ontem no "Diário Oficial" contrato de comodato com a GM que lhe permite trocar seis automóveis Omega de sua frota. Até 26 de abril, FHC estará usando carros novos emprestados pela montadora.

Fato consumado
Apesar das críticas da oposição e de aliados, a MP dos bancos deve passar no Congresso. Entre outros motivos, porque fusões já terão sido feitas com base nela quando for votada. E aí será tarde demais para torná-la sem efeito.

Portas fechadas
A polêmica MP dos bancos será o tema da segunda parte da sessão em que Malan e Gustavo Loyola deporão na terça, no Senado. A sessão será secreta.

Só falta chover
Foi assentada ontem a pedra fundamental da barragem do Castanhão, no Ceará. Terá capacidade uma vez e meia maior do que a da baía da Guanabara. O objetivo é terminá-la em 98, último ano dos governos FHC e Jereissati.

Última hora
Um acordo entre as Docas de Santos e sindicalistas para a criação de uma comissão que apresentará em um mês propostas sobre a entrada da iniciativa privada na operação portuária evitou a decretação de greve ontem no porto.

Para depois
Líderes governistas já começam a pensar em deixar a votação do Fundo de Estabilização Fiscal para quarta. Aproveitariam a terça para tentar aprovar as alterações no regimento da Câmara que limitam os pedidos de destaque.

Possível conversa
Surge na oposição proposta a ser negociada com os governistas na polêmica sobre os destaques (votação em separado de trechos de projetos). Há líderes oposicionistas que admitem fixar uma cota a ser apresentada por bancada.

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