São Paulo, sábado, 18 de novembro de 1995
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Gate deve sofrer reestruturação

Assalto no Morumbi foi estopim

CRISPIM ALVES
DA REPORTAGEM LOCAL

O tenente-coronel Élzio Nagalli, subdiretor de Comunicação Social da Polícia Militar de São Paulo, afirmou ontem que deverá haver uma "reorientação" na maneira de agir do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) caso fique constatada uma precipitação por parte dos PMs que participaram do desfecho de uma tentativa de assalto no Morumbi no último dia 8.
A ação terminou com a morte de dois reféns e dois ladrões. No último dia 13, a Secretaria da Segurança Pública determinou o afastamento dos cinco PMs que participaram da invasão do barracão onde 18 operários eram mantidos como reféns.
Entre os afastados está o capitão Wagner Cesar Gomes de Oliveira Tavares Pinto, ex-comandante do Gate. Os PMs foram afastados porque a secretaria teve dúvidas da versão apresentada por eles após a ação.
"Temos que arrumar a casa", afirmou Nagalli sobre a possibilidade de uma reestruturação do Gate, que é uma tropa de elite da PM e conta hoje com 55 homens.
O delegado Roberto Julião, do 34º DP, recebeu ontem os laudos do IML (Instituto Médico Legal). Ele se recusou a revelar o resultado dos exames.
Uma cópia foi enviada para o Instituto de Criminalística, que vai compará-la com os resultados da perícia técnica.

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