São Paulo, terça-feira, 21 de novembro de 1995 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Raça foi formada nos desertos do Oriente
DA REPORTAGEM LOCAL "O cavalo árabe teve um grande impacto sobre o desenvolvimento das outras raças equinas".A frase consta da abertura do livro 'Cavalos', escrito pelo hipólogo inglês Elwyn Hartley Edwards, e já lançado no Brasil. O ex-presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Árabe, Luis Eduardo Moreira Caio, concorda com Edwards. "A raça árabe é considerada a mãe das outras raças equinas", diz. Segundo Caio, a raça árabe é milenar e teve origem nos desertos do Oriente. "As intempéries do deserto tornaram o árabe muito resistente", afirma. No Brasil, o árabe chegou via Argentina em maio de 1930. Vieram 20 exemplares. Os criadores brasileiros, hoje, sustentam que a criação nacional já conseguiu superar a da Argentina no critério qualidade. Se as exportações conseguirem espelhar a superioridade das duas criações, os brasileiros podem ter razão. Nos últimos anos, criadores da Argentina e Uruguai buscaram animais por aqui criados para usá-los na melhora genética de seus plantéis. A partir do ano passado, o puro-sangue árabe passou a ser exportado para os EUA, que possuem o maior e melhor criatório mundial da raça. O feito foi bastante comemorado pelos criadores nacionais. Texto Anterior: Nacional do cavalo árabe destaca as exportações Próximo Texto: Appaloosa faz provas e leilão no Agrocentro Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |