São Paulo, terça-feira, 21 de novembro de 1995 |
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ATROPELAMENTO; MORTES NO MORUMBI; ARGENTINA; PROTESTO; FALTA D'ÁGUA; REFUGIADOS ATROPELAMENTO Dois garis da empresa Construterra, que presta serviços para a Prefeitura de São Paulo, morreram atropelados por um caminhão ontem, na marginal Tietê (zona norte). O motorista fugiu. Os mortos são José Fernandes Nunes, 48, e José Severino Félix, que estava no primeiro dia de trabalho. A empresa não se pronunciou sobre as mortes. O serviço que os garis estavam fazendo não estava sinalizado. MORTES NO MORUMBI Os depoimentos dos PMs envolvidos na operação contra uma tentativa de assalto no Morumbi que terminou com a morte de dois ladrões e dois reféns, que estavam previstos para amanhã, foram adiados para sexta ou segunda-feira. Segundo o promotor Luiz Roque Lombardo Barbosa, o adiamento aconteceu porque os laudos periciais do Instituto de Criminalística não ficaram prontos. ARGENTINA Três brasileiros e um italiano foram presos ontem em Puerto Iguazú, na Argentina, durante uma operação de combate ao narcotráfico internacional, com 60 kg de cocaína. Os nomes não foram divulgados. Segundo a Polícia Federal argentina, os quatro fariam parte do Cartel do Rio de Janeiro, uma organização de narcotráfico com ramificações na região fronteiriça entre Brasil, Argentina e Paraguai. PROTESTO Uma manifestação de motoristas de ônibus na manhã de ontem provocou congestionamento de 7 km na região das ruas Butantã, Francisco Morato, Vital Brasil e rodovia Raposo Tavares (zona oeste). O ato envolveu mil pessoas e cerca de 250 ônibus, segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego). Os motoristas protestaram contra a multa aplicada por falta de uso de cinto de segurança (R$ 190). FALTA D'ÁGUA Moradores do bairro São Pedro, em Santana do Parnaíba (Grande SP), bloquearam ontem às 4h40 a Anhanguera (sentido interior-SP) e a av. Tenente Marques da Silva, que liga a Anhanguera à Castelo Branco, em protesto contra a falta d'água. Segundo a dona-de-casa Maria Batista, falta água há cinco anos. A pista da avenida foi liberada com a chegada da superintendente da Sabesp, Mariza Prota. REFUGIADOS O cardeal-arcebispo de São Paulo, dom Paulo Evaristo Arns, o Senac e o Sesc assinam hoje um convênio que permitirá aos refugiados de outros países que vivem em São Paulo o livre acesso aos cursos oferecidos pelo Senac e às áreas de lazer do Sesc. Os cerca de 500 refugiados na cidade poderão fazer cursos profissionalizantes e terão direito a atendimento médico e odontológico. Texto Anterior: Consulado dos EUA volta a emitir vistos Índice |
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