São Paulo, terça-feira, 21 de novembro de 1995 |
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Velloso vê desequilíbrio
VALMIR STORTI
Seu desempenho só não é melhor do que o de Wellerson, que participou de 15 jogos do Fluminense e sofreu 7 gols, média de 0,46. "A invencibilidade de um goleiro se deve também ao desempenho da defesa e do meio-campo", disse. (VS) Folha - Ao que se deve sua condição de segundo goleiro menos vazado do Campeonato Brasileiro. Velloso - Quando um goleiro não sofre gols não é só o trabalho dele que está aparecendo. A invencibilidade de um goleiro se deve também ao desempenho da defesa e do meio-campo. Folha - Isso é o que acontece com o Fluminense também, mas que tem um dos piores ataques. Velloso - O Fluminense é um time que só se defende. Eles têm o Valdeir lá na frente, que é rápido, e acham que é suficiente. Folha - O fato de o Palmeiras ter um dos melhores ataques do Brasileiro traz benefícios a você? Velloso - As equipes podem até ficar um pouco preocupadas, mas isso os afasta. O que pesa a nosso favor são as atuações de Mancuso e Amaral no meio-campo, que impedem o avanço dos adversários. E hoje, também, o (zagueiro) Antônio Carlos está guardando mais sua posição, não está mais indo tanto ao ataque como fazia antes. Folha - E com um time tão equilibrado vocês ainda não estão classificados. Velloso - Há um desequilíbrio muito grande entre os grupos. Estamos enfrentando os times do outro grupo e eu acho que o campeão do nosso (o Grupo A) vai terminar com uns oito pontos mais que o campeão do outro e o nosso segundo terá mais pontos que o campeão do outro grupo. Folha - Há alguma compensação nesta fórmula? Velloso - Deu mais competitividade ao campeonato, porque quem foi mal no primeiro turno tem outra chance, mas fomos prejudicados. Texto Anterior: Para Palmeiras, Brasileiro não premia regularidade Próximo Texto: Clássico será no Pacaembu Índice |
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