São Paulo, terça-feira, 21 de novembro de 1995
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Top entre os teens

FÁBIO SORMANI

A empresa de consultoria The Brain Waves Group, de Nova York, divulgou no começo deste mês uma pesquisa encomendada pela NBA para saber a popularidade do basquete entre os teens em todo o planeta. A pesquisa foi feita em 26 países -inclusive o Brasil- e ouviu 6.500 adolescentes, meninos e meninas.
O resultado mostrou o seguinte: o basquete é atualmente o esporte mais popular entre os teens. Mais da metade, ou seja, 57%, cravaram sua preferência no esporte da NBA. A pesquisa mostra mais:
1) Entre os meninos, o basquete (63%) só perde em popularidade para os Jogos Olímpicos (71%), no qual ele próprio está inserido;
2) Entre as meninas, o basquete está em terceiro lugar (51%), perdendo para a ginástica olímpica (57%) e novamente para os Jogos Olímpicos (62%);
3) 57% dos meninos disseram que preferem jogar basquete do que qualquer outro esporte, liderando a preferência;
4) Entre as meninas, 36% afirmaram que gostam de jogar basquete, deixando o esporte na segunda colocação, atrás apenas da natação, com 57% da preferência.
Entre os teens norte-americanos, o basquete está no topo, tanto para se assistir como para se praticar. Dois terços deles, ou seja, 66%, disseram que o basquete é o esporte favorito para se assistir e mais da metade, 57%, disseram que preferem jogar basquete a outro esporte.
Juca, e ainda há "joão" dizendo que o basquete é chato...

Leitores desta Folha vêm reclamando das transmissões da NBA na TV. Os problemas: 1) A Bandeirantes não passa as partidas ao vivo; 2) A TVA transmite os jogos em português, com a tecla SAP -que joga o áudio para o original- desativada.
Juca Silveira, assessor da direção geral da Bandeirantes, diz que o público-alvo da NBA são os jovens entre 11 e 17 anos. "Como o Brasil tem problema de fuso com os EUA, nós optamos por reprisar os jogos aos sábados, a partir das 13h30, onde a gente entende que haja uma disponibilidade maior de jovens assistindo aos jogos".
Quanto ao problema da TVA, Julio Bartolo, diretor geral da ESPN Brasil, afirma que a tecla SAP está em funcionamento permanente. "O que pode acontecer é que algum telespectador, ao tentar gravar a partida, ao fazê-lo com um videocassete mono ele automaticamente perde o som da tecla SAP. Se o vídeo for estéreo, isso não acontecerá" Explicado, pois.

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