São Paulo, terça-feira, 21 de novembro de 1995
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Amir foi treinado pelo Shin Bet, diz jornal

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O assassino confesso do premiê de Israel Yitzhak Rabin praticou tiro e teve aulas de proteção pelo serviço de segurança israelense Shin Bet, disse ontem o jornal israelense "Yediot Ahronot".
Yigal Amir, 25, segundo o jornal, foi aceito como guarda do Shin Bet em 1992, antes de ser enviado à ex-república soviética da Letônia como agente do serviço secreto de Israel.
A informação, não confirmada pelo Shin Bet, ocorreu no mesmo dia em que Amir se apresentou a um tribunal e disse ter agido sozinho em nome do povo judeu. Amir olhou várias vezes para seus pais, que estavam no tribunal.
Oito pessoas estão presas sob suspeita de participar de um complô contra Rabin, morto dia 4.
A polícia israelense anunciou ontem a prisão da nona. É Abshalom Weinberg, 24, aluno da Universidade Bar-Ilan, em Tel Aviv, onde Amir cursava direito.
O chanceler da Síria, Farouk al Chara, disse ontem que Israel não tem outra alternativa senão avançar com o processo de paz para não dar espaço aos extremistas.
Em entrevista ao jornal libanês "Al Safir", Sharaa disse que o premiê interino de Israel, Shimon Peres, "deseja a paz, e isso para nós (sírios) é muito bom". Peres se mostrou otimista com a possibilidade de as negociações de paz entre Israel e Síria serem retomadas. As conversações estão suspensas desde o início do ano.

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