São Paulo, quarta-feira, 22 de novembro de 1995 |
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Alemães acenam com investimento
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA Ao se reunir ontem com o presidente Fernando Henrique Cardoso e com empresários, o presidente alemão Roman Herzog deixou clara a intenção de seu país em aumentar os investimentos no Brasil."As chances aqui são melhores do que em qualquer outro país da América Latina", disse. Mesmo com os eventuais riscos da política de estabilização do Plano Real, ele afirmou não ter dúvidas quanto à necessidade de injetar recursos no país e ampliar o comércio bilateral. "A reforma monetária brasileira nos dá uma grande esperança. Ainda que não seja uma moeda conversível em âmbito internacional, o fato de o real existir e ser estável é sensacional", disse Herzog. A Alemanha tem investimentos da ordem de US$ 17,5 bilhões na América Latina. Aproximadamente US$ 10,6 bilhões estão concentrados no Brasil. Apesar disso, os alemães criticaram os juros altos. O ministro da Economia, Gunter Rexrodt, disse: "Vocês sabem que sua moeda é supervalorizada e que as taxas de juros são muito elevadas. Não entendam isso como uma crítica. O objetivo é melhorar a relação comercial de nossas nações". O ministro Pedro Malan (Fazenda) disse que os juros serão reduzidos gradualmente. Segundo ele, o Brasil ainda não reúne condições iguais dos países desenvolvidos para reduzir as taxas. Texto Anterior: Indústrias alemãs mostram técnicas de proteção ambiental na Febral Próximo Texto: Folha é citada duas vezes no 'Guinness' Índice |
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