São Paulo, quarta-feira, 22 de novembro de 1995 |
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Sindicato dos Árbitros de SP recua e não exibe auditoria
MARCELO DAMATO
Essa auditoria, segundo Tavares da Silva, concluiu por má gestão financeira. Tavares da Silva disse não acreditar em má-fé. Três diretores da gestão anterior, o ex-juiz José Astolphi e os juízes Marcos Fábio Spironelli e Ancel Lancman, ressarciram o Sindicato em R$ 6 mil. Spironelli foi também desligado da atual diretoria do sindicato, em que ocupava o cargo de vice-presidente. A Folha pediu para ler o material da auditoria após afirmação pública de Tavares da Silva de que ela estava aberta a qualquer jornalista. Tavares da Silva negou-se a mostrá-la com o argumento de que esse é um "assunto interno" do sindicato e seus sócios. Ele disse também que a decisão foi tomada em "reunião de diretoria". O tesoureiro do sindicato, o árbitro José Aparecido de Oliveira, afirmou que nenhum sócio pediu para examinar o trabalho dos auditores. São sócios do sindicato árbitros e ex-árbitros. Uma parte deles não atua em jogos de nenhuma federação de futebol. Segundo Oliveira, a auditoria verificou que haviam sido apagados do computador da entidade os dados contábeis posteriores a maio de 94. Mas acrescentou que o problema foi a falta de notas fiscais. Oliveira afirmou que a auditoria foi feita "por amostragem". Os motivos, segundo ele, foram os custos e o tempo necessário para uma auditoria integral. Ancel Lancman disse que no ano passado deixou de frequentar o sindicato, do qual era tesoureiro. A função teria ficado a cargo do então vice-presidente Spironelli, que afirmou não ter conseguido manter a contabilidade organizada. A Folha procurou Astolphi. Foi informada que ele está viajando e que volta hoje ou amanhã. Texto Anterior: Equipe apóia corte para 96 Próximo Texto: Botafogo dá chance a 'craque de laboratório' Índice |
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