São Paulo, quinta-feira, 23 de novembro de 1995 |
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Juiz arquiva inquérito sobre assédio sexual
FREE-LANCE PARA A FOLHA O juiz Alexandre Simões, da 2ª Vara Criminal do Fórum de São Bernardo (18 km a sudeste de São Paulo), aceitou pedido de arquivamento do inquérito policial contra o chefe de segurança da empresa Panex, Pascoal Mastrorosa.Em abril de 94, Mastrorosa foi acusado de assédio sexual pela então funcionária Andréia do Amaral. Ela afirmou em depoimento que Mastrorosa teria lhe oferecido carona e tentado entrar em um motel. Ela ainda o acusava de ter travado as portas do carro para impedir sua saída do automóvel. No pedido de arquivamento, o advogado do acusado, Luiz Carlos Pantoja, alegou que "as provas são insuficientes para comprovar a prática de atentado violento ao pudor". "Sofri um pré-julgamento muito forte, mas não sofri retaliações da direção da Panex", disse. O gerente de recursos humanos da Panex, Mário Bartella, disse que a empresa não esteve envolvida no processo. "Acompanhamos a ação por meio de informações dadas por Mastrorosa", disse. Mastrorosa afirma ter pedido abertura de processos acusando o Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo de injúria, calúnia e difamação. Na época, o sindicato convocou assembléia pedindo a demissão de Mastrorosa. Ele afirma que o sindicato usou carro de som na porta da empresa para acusá-lo. Segundo a assessoria de imprensa do sindicato, em casos de denúncia é normal a discussão com os trabalhadores da empresa envolvida, inclusive com a presença de um carro de som. Mastrorosa foi mantido no cargo de chefe de segurança. Andréia Amaral pediu demissão da empresa logo após a denúncia. Texto Anterior: Perícia acha churrasqueira Próximo Texto: Diretor quer imposto para reformar estradas Índice |
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