São Paulo, quinta-feira, 23 de novembro de 1995 |
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Menino de 11 anos é morto e dois são feridos
CRISPIM ALVES
O crime, que aconteceu por volta das 21h30 de anteontem na esquina das ruas Papa Gregório Magno e Romualdo Mauro, foi praticado por traficantes que moram no bairro, segundo vizinhos do estudante e a polícia. Segundo Gerluce, Negão tinha uma rixa antiga com seu filho. "Ele implicava com Rubinho desde criança, sempre o humilhava." Ela afirmou que Rubinho sempre recebia ameaças de morte de Negão. "Há dois anos, meu filho presenciou um assassinato provavelmente praticado pelo Negão, Desde esse dia, ele não teve mais sossego." Segundo Gerluce, na última segunda-feira, Negão havia ameaçado Rubinho de morte novamente. Antes do crime, Portela, Rubinho e Moraes estavam voltando de um fliperama que fica no bairro. Os três abordaram Rubinho e um deles deu um tiro, que pegou de raspão na cabeça do estudante. Ele saiu correndo. Portela, segundo Gerluce, tentou se esconder atrás de um carro, mas foi morto com cinco tiros. Moraes levou um tiro no intestino e está internado no hospital de Diadema. "Mataram o Jéfferson só porque ele viu eles atirando no Rubinho. Muita gente viu, mas ninguém quer falar", disse Gerluce. Texto Anterior: Betinho participará no Rio de passeata contra violência Próximo Texto: Estudante é morto com 4 tiros ao sair da faculdade, em Campinas Índice |
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