São Paulo, quinta-feira, 23 de novembro de 1995 |
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Taxas de juros caem no México
FCT
A taxa líder, títulos do Tesouro a 28 dias, caiu de 60% ao mês para 54,75%. Uma diminuição de 8,75%. Já o rendimento dos títulos de três meses caiu 14,5%, passando de 65% para 55,6% ao mês. Em consequência, a Bolsa reviveu o "boom" do ano passado e fechou com alta de 4%, acumulando ganho de 8,4% na semana, depois da alta de 4,2% na segunda. A queda dos juros deveu-se ao fim das pressões cambiais, que desvalorizaram o peso em 20% nos últimos dois meses. O dólar teve pequeno recuo (1%), fechando a 7,70 novos pesos a venda. Para o diretor de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, Alejandro Valenzuela, essa tranquilidade dos mercados não é surpreendente. "A tendência é que dólar e juros continuem caindo". O líder empresarial Carlos Abascal, que ontem participou do seminário México-Mercosul, também está otimista. Ele espera que o dólar seja vendido a 7,00 novos pesos até o fim do ano. Para os comerciantes, porém, a recessão continua forte. As vendas no varejo caíram 20,6% em setembro, em comparação com igual período de 94. Texto Anterior: Produção industrial na Argentina recua 9,5% Próximo Texto: Simonsen pede balanços mais realistas Índice |
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