São Paulo, quinta-feira, 23 de novembro de 1995
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Empresas também podem ser vendidas

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

As empresas não-financeiras de propriedade do Econômico também poderiam ser vendidas para capitalizar o banco: a participação acionária na Usiminas, Açominas, Polialden e outras que fazem parte do Pólo Petroquímico de Camaçari. A Folha apurou que são necessários R$ 500 milhões para que o Econômico possa voltar a operar.
Como garantias aos empréstimos que podem ser concedidos no Proer, o Econômico poderá apresentar créditos contra o Tesouro Nacional, que podem chegar a R$ 1 bilhão. São TDAs (Títulos da Dívida Agrária), papéis da Siderbrás e créditos externos.
Malan afirmou que não sabe qual será o prejuízo do Tesouro com o empréstimo concedido ao Nacional. "É uma pergunta prematura, assim como são chutes os números que têm aparecido sobre os gastos do governo", disse.
Os recursos para o Proer sairão do compulsório, que fica retido no BC sem remuneração, como forma de restringir o crédito. Malan disse que pontos do contrato com o Nacional são sigilosos, mas as informações possíveis serão fornecidas aos senadores.
O Banco Mercantil de Pernambuco está com as negociações "avançadas" para ser comprado, disse Malan, sem informar quem seria o interessado no negócio.
Também estão sendo consolidados os processos de saneamento dos bancos estaduais de Alagoas, Mato Grosso e Rondônia, todos sob Raet (Regime de Administração Especial Temporária).
No caso do Banespa, Malan afirmou que "a questão é mais complexa", porque envolve a dívida do governo do Estado.

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