São Paulo, quinta-feira, 23 de novembro de 1995
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Superliga tenta mudar calendário para 'segurar' atletas nos clubes

MARCELO DIEGO
DA REPORTAGEM LOCAL

A CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) lançou ontem, em São Paulo, um programa que visa profissionalizar a Superliga, campeonato nacional de clubes, até 1998.
Para isso, pediu à FIVB (Federação Internacional de Vôlei) uma alteração no calendário mundial.
"Queremos que os jogadores passem mais tempo em seus clubes e menos na seleção brasileiro", disse Carlos Arthur Nuzman, ex-presidente da CBV e atual presidente do COB (Comitê Olímpico Brasileiro).
Pelo novo calendário, que deve ser ratificado em março de 96, a Superliga será no primeiro semestre e as competições internacionais, a partir de julho.
"Era preciso fazer alguma coisa, a seleção é muito estressante. É bem melhor jogar pelo seu clube", disse a atacante Ana Flávia, do BCN/Guarujá.
Nuzman disse ainda que o Brasil deve abrigar campeonatos mundiais de clubes até o ano 2000. O custo de cada torneio seria de US$ 250 mil, financiados pelos próprios clubes.
Para a Superliga 95/96 foi montado um trabalho de marketing, priorizando os patrocinadores. O objetivo é utilizar a iniciativa privada para tenta atrair mais público. Por isso, os patrocinadores poderão fazer promoções utilizando a imagem do clube e dos atletas.
"O vôlei vai ser tratado de forma profissional e trará compensações aos atletas. O calendário está estressante, mas temos que desenvolver este projeto para o futuro", disse Ari da Silva Graça Filho, presidente da CBV.
(MaD)

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