São Paulo, quinta-feira, 23 de novembro de 1995 |
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Unicamp 96 começa neste domingo
LARISSA PURVINNI
Única entre as universidades estaduais paulistas a manter um exame totalmente dissertativo, a Unicamp luta contra a fama de difícil de seu vestibular. "Há um fundo de verdade no caso dos cursos de alta demanda. Com até 120 candidatos por vaga, qualquer prova fica difícil", diz o coordenador Jocimar Archangelo. A queda de 18% no número de inscritos em relação ao ano passado deve facilitar a vida dos candidatos a cursos menos concorridos. Segundo Archangelo, para esses cursos, a nota mínima de acesso à segunda fase deve cair. Passam para a segunda etapa os candidatos que fizerem 50% dos pontos. Nas carreiras menos procuradas são convocados alunos com notas inferiores até que se complete três candidatos por vaga. Como em muitos cursos os convocados ultrapassam três -medicina convocou 38,82 candidatos/vaga- a Unicamp quer aumentar a nota de corte. Segundo Jocimar, a decisão ainda está em estudo, mas deve vigorar a partir do vestibular 97. Primeiro colocado no vestibular do ano passado, Renato Fonseca Werneck, 18, aluno de engenharia de computação e filho da ministra da Indústria, Comércio e Turismo, Dorothéa Werneck, dá alguns conselhos para os candidatos. "As questões da primeira fase são mais fáceis que as da segunda. O candidato deve resolver tudo, mostrar o que sabe", diz. Quanto à redação, o segredo é "não inventar". "Escolhi a dissertação porque era o tema a que estava mais acostumado". Próximo Texto: LOCAIS DE EXAME PARA A 1ª FASE DA UNICAMP Índice |
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