São Paulo, quinta-feira, 23 de novembro de 1995 |
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Yogyakarta é reserva artística da Indonésia
CLAUDIO WAKAHARA
A cidade, dominada pela proeminente construção do palácio do sultão e pontilhada por inúmeros becaks (táxis-bicicletas), concentra um grande número de músicos, dançarinos, pintores, escultores e produtores de batique. A técnica do batique, desenvolvida em Java por volta do séc. 12, tem em Yogya seus maiores ateliês. Neles o tecido é tingido após meticulosa cobertura realizada com uma mistura de parafina e cera de abelha através do canting, instrumento que permite ao artista adicionar manualmente desenhos e padrões ao corte de tecido. Nesses ateliês encontram-se camisas, vestidos, toalhas de mesa e lenços em seda ou algodão, com preços que variam de R$ 10 por uma toalha de mesa a R$ 200 por uma camisa masculina de seda. A partir de Yogyakarta podem ser atingidos Borobudur e Prambanam, dois dos mais importantes sítios arqueológicos javaneses. Borobudur, a 40 km de Yogya, é a maior construção budista realizada em todo o mundo. Sua pirâmide escalonada data do século 8, e representa os estágios meditativos necessários para a ascensão ao estado do Nirvana. Candi Prambanam foi erigido no século 10, logo após a vitória da dinastia mataram sobre os sailendra, construtores de Borobudur. Texto Anterior: Dança mostra a essência da vida Próximo Texto: Parque é famoso por dragão Índice |
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