São Paulo, sábado, 25 de novembro de 1995 |
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Delegados rejeitam nome de fora
ABNOR GONDIM
Ameaçado de exoneração por causa da escuta no telefone do embaixador Júlio César Gomes dos Santos, ex-chefe do cerimonial da Presidência da República, Vicente Chelotti é o segundo delegado da própria Polícia Federal que ocupou a diretoria geral desde a criação do órgão há 28 anos. O outro foi Amaury Galdino, em 92 e 93. No Ministério da Justiça, o secretário-executivo Milton Seligman acha que a sociedade pode participar do governo com profissionais que não pertençam ao quadro funcional. Ele próprio afirma que pertence a uma organização não-governamental. Associação "Queremos é defender a instituição, pois já estamos cansados de militares ou oportunistas que se aproveitaram do órgão", disse o presidente da Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal, Bolívar Steinmetz. As críticas são contra o senador Romeu Tuma, delegado da Polícia Civil de São Paulo, que dirigiu a PF de 86 a 92, e o coronel Wilson Romão, ocupante do cargo de 93 a fevereiro deste ano. "Uma polícia de credibilidade em nível nacional, como a PF, deve ser dirigida por funcionários integrantes da carreira policial federal", afirma o presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Distrito Federal, José Fernando Azevedo. Texto Anterior: Jobim considera explicações suficientes Próximo Texto: Leia nota divulgada por Graziano Índice |
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