São Paulo, domingo, 26 de novembro de 1995 |
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Local foi palco de vários atos
FERNANDO MOLICA
O local foi o palco de alguns dos principais atos contra o regime militar -por ali passaram a Passeata dos Cem Mil, em 1968, e diversas manifestações públicas que pediam a redemocratização. Foi na Cinelândia que, também em 1968, o líder estudantil Wladimir Palmeira exibiu a camisa manchada de sangue do secundarista Édson Luiz, morto pela polícia. A campanha pela Anistia, em 1979, marcou a reconquista da Rio Branco e, principalmente, da Candelária, após o período de endurecimento do regime militar. Em 1982, o então candidato do PDT ao governo do Rio, Leonel Brizola, fez ali o encerramento da campanha que acabaria vitoriosa. O maior ato no Rio pelas Diretas-Já ocorreria, em abril de 84, diante da Candelária, ao longo da avenida Presidente Vargas: a multidão não caberia na Cinelândia. O local voltaria a ser utilizado para comícios das campanhas presidenciais de Luiz Inácio Lula da Silva em 89 e 94. Em 92, o circuito Candelária-Cinelândia foi colorido pelas caras pintadas dos que queriam o impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello. (FM) Texto Anterior: Uma pessoa morre a cada 3 horas na cidade Próximo Texto: Transporte será gratuito na terça-feira Índice |
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