São Paulo, segunda-feira, 27 de novembro de 1995
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Célio Silva crê na vaga

JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
DO ENVIADO A UBERABA

O zagueiro Célio Silva, autor do gol corintiano, não concorda com a idéia de alguns companheiros de equipe, que cogitam a possibilidade de o treinador colocar um time misto nas duas últimas partidas.
"Enquanto há chances, mesmo que mínimas, não podemos desistir", afirmou.
Assim como o técnico Eduardo Amorim, ele tentou minimizar a praticamente certa desclassificação do Brasileiro. "Foi um ótimo ano para o Corinthians. Se 96 for igual, já ficarei satisfeito."
(JCA)

Folha - No gol do Corinthians todos correram para o banco. Por quê?
Célio Silva - Foi um desabafo contra os que torcem contra a gente. Nós damos um duro desgraçado e depois reclamam. A defesa do Corinthians foi atacadíssima no campeonato. Não foi justo. Parece que querem que a gente seja perfeito. O ser humano não pode errar?
Folha - Na saída do gramado, foi comentada a hipótese de o Corinthians entrar com time misto contra o Bahia e o Vasco. Já é hora de entrar em férias?
Célio Silva - Enquanto há chances, mesmo que mínimas, não podemos desistir.
Folha - Faça um balanço de 95.
Célio Silva - Foi um ótimo ano para o Corinthians. Ganhamos a Copa do Brasil, vamos para a Libertadores, ganhamos o Paulista. Se 96 for igual, já ficarei satisfeito.
Folha - Qual a solução para os cartões? O Corinthians, além das contusões, perdeu muita gente por indisciplina.
Célio Silva - Não sei.
Folha - Multar não é suficiente?
Célio Silva - Quem multa é a diretoria, eles é que decidem. Eu já disse que não sei.

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