São Paulo, terça-feira, 28 de novembro de 1995 |
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Arílson quer velocidade
JAIME SPITZCOVSKY
Arílson disputa hoje sua última partida pelo Grêmio. Ele foi vendido ao Kaiserslautern, da Alemanha, por US$ 3,2 milhões. (JS) Folha - O que mais o preocupa no Ajax? Arílson - A rapidez no toque de bola. Eles são muito habilidosos e estão muito entrosados, pois jogam juntos há muito tempo. Folha - Qual o ponto fraco do Ajax que o Grêmio deve explorar? Arílson - Na hora em que eles atacam, fica pouca gente na defesa. Nossos atacantes vão ficar no "mano a mano". Então temos que sair com muita velocidade para surpreendê-los e chegar ao gol objetivamente. Folha - Qual o significado desse jogo para você? É igual a outras finais ou tem um sabor diferente? Arílson - É a partida mais importante da minha vida. Vai ter muita gente assistindo. Representa uma grande chance para mostrar meu futebol, assim como para toda a equipe do Grêmio. Folha - O fato de já estar vendido para o Kaiserslautern não o preocupa? Não vai fazer com que você pense mais no seu futuro no futebol alemão, evitando riscos de contusão contra o Ajax? Arílson - De jeito nenhum. Pelo contrário. Esse jogo é uma prova que tenho que dar aos alemães. Se eu jogar mal, com que cara vou chegar à Alemanha? Folha - O que foi mais difícil no processo de adaptação em Tóquio? Arílson - A diferença horária. A gente vai dormir às 22h30, mas acorda às 3h30. Sinto falta de sono, mas não posso dizer que esteja cansado por causa disso. Folha - E o frio, na casa dos 6 graus Celsius, atrapalha? Arílson - Nasci em Bento Gonçalves, no interior do Rio Grande do Sul. Estou acostumado ao frio. Folha - Alguns jogadores reclamam da bola que será usada no jogo. Qual é o problema? Arílson - A bola é um pouco menor e mais leve. Mas estamos treinando com ela todos os dias e nos acostumando. E a bola também é nova para o Ajax, por isso não acho que seja um problema sério. Texto Anterior: Litmanen é 'O Fenômeno' Próximo Texto: Times têm baixa média de idade Índice |
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