São Paulo, quarta-feira, 29 de novembro de 1995 |
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Clinton não convenceu muitos, dizem pesquisas
CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
Mas o principal líder da oposição e provável adversário de Clinton na eleição presidencial de 1996, Bob Dole, resolveu "procurar um meio de apoiar o presidente, mesmo que o povo norte-americano não concorde". Enquanto alguns de seus opositores na disputa pela candidatura do Partido Republicano à Presidência condenavam o presidente Clinton, Dole dizia que "há um momento em que é preciso ser responsável neste país". O próprio porta-voz de Clinton, Mike McCurry, admitiu que "uma grande dose de ceticismo" foi registrada pelas telefonistas da Casa Branca, sede do governo dos EUA, que atenderam a ligações depois do discurso. Clinton passou o dia em contato com líderes da oposição e do governo no Congresso, em busca de apoio. Ele disse no discurso de anteontem que vai mandar ao Legislativo pedido de autorização para o envio das tropas. O presidente também falou por telefone com seu predecessor, George Bush, e com o general Colin Powell, ex-chefe do Estado-Maior das Forças Armadas. Nem Bush nem Powell falaram em público sobre o assunto. O presidente viajou ontem para Londres, Belfast e Dublin com o objetivo de fazer avançar um acordo de paz (leia à página seguinte). Depois, ele vai à Alemanha visitar soldados que serão enviados para a ex-Iugoslávia. Texto Anterior: Russos vão para Bósnia, diz acordo Próximo Texto: Comissão investiga supostos restos de Che Índice |
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