São Paulo, quinta-feira, 30 de novembro de 1995
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Termina bloqueio na ponte da Amizade

JOSÉ MASCHIO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM LONDRINA

Após seis dias de bloqueio, os comerciantes e taxistas paraguaios deixaram na madrugada de ontem a ponte da Amizade, que liga Foz do Iguaçu (PR) a Ciudad del Este (Paraguai). Eles aceitaram proposta para redução gradual da cota de importação.
O acordo para liberação da ponte foi proposto após uma reunião entre o governador do Estado de Alto Paraná, Carlos Barreto Sarubbi, e o prefeito de Foz do Iguaçu, Dobrandino da Silva (PMDB).
Sarubbi prometeu aos líderes do movimento que irá levar à reunião do Mercosul, no dia 5 de dezembro em Montevidéu (Uruguai), proposta de redução parcial da cota de importação.
O protesto dos comerciantes foi contra a redução da cota de importação, livre de impostos, -pelo governo brasileiro- de US$ 250 para US$ 150.
A proposta de Sarubbi -que tem o apoio do governo do Paraná- é de que a cota de importação retorne a US$ 250 por pessoa até dezembro de 1996.
Em 1997, a cota baixaria para US$ 200 e em primeiro de janeiro de 1998 seria reduzida para os atuais US$ 150.
Segundo o diretor do Sindicato dos Taxistas de Ciudad del Este, Júlio Ortiz, caso a proposta de redução gradual não seja aceita na reunião do Mercosul a ponte da Amizade voltará a ser bloqueada no dia 7 de dezembro.
Ortiz, um dos líderes do bloqueio, afirmou que a redução na cota de importação livre de impostos "acabou com o trabalho de milhares de paraguaios e poderá causar a demissão de outro tanto de brasileiros".
O trânsito foi normalizado na ponte a partir da 0h de ontem. Durante o bloqueio, transportadores brasileiros contabilizaram um prejuízo de US$ 450 mil.

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