São Paulo, quinta-feira, 30 de novembro de 1995
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Estudante deve seguir as regras da família

LUCIANA VEIT
DA ENVIADA ESPECIAL

Cerca de 80% dos estudantes que fazem um curso de línguas no exterior se hospedam em uma casa de família. Geralmente é a maneira mais econômica, além de permitir um contato com o dia-a-dia de uma família do país.
É desse contato íntimo que surgem, também, o receio dos estudantes. Mas, a escolha da família é planejada para evitar qualquer problema. E, em último caso, há a possibilidade de troca.
Casada e com dois filhos -Philip, 6, e Joane, 5- Rosemary Baily , 42, há um ano e meio recebe estudantes em Cambridge. Pela sua casa já passaram 12 intercambiárias, a seu pedido só mulheres.
Rosemary decidiu alojar estudantes depois que parou de trabalhar."Quando tive as crianças decidi cuidar delas e pensei que seria uma maneira de encontrar pessoas e continuar junto com os filhos".
Além disso, a família ganha uma remuneração, de 86 libras por semana e um extra no verão.
Segundo Rosemary, nunca chegou a haver algum problema, o que há é muita diferença.
Ela lembra de uma estudante que contava tudo e também reclamava. Outra, uma japonesa muito tímida não falava nada até que um dia, na época de provas, explodiu.
Cada família tem suas regras, na casa em que a brasileira Emanuela Giobbi, 20, está, por exemplo, não se pode andar de sapatos. Na de Rosemary é outra: "geralmente as pessoas na Inglaterra dormem muito cedo, eu deixo a estudante receber amigos até as 22h, mas se forem rapazes, só na sala", diz ela.
(LV)

Texto Anterior: Estudantes trocam férias por aulas no exterior
Próximo Texto: INGLATERRA
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.