São Paulo, quinta-feira, 30 de novembro de 1995 |
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Fuja dos brasileiros e aprenda na Austrália
ALINE SORDILI
Já se foi o tempo em que EUA e Reino Unido eram os melhores lugares para aprender inglês. A "invasão" de brasileiros e latinos que esses países vêm sofrendo prejudica o aprendizado. A falta de tupiniquins e "chicanos" na Austrália obriga os viajantes a falar e pensar em inglês a maior parte do tempo. Esse aspecto pode não parecer forte o suficiente, mas a única forma de aprender outra língua é evitando o contato com a sua original, vivenciando hábitos e costumes da região. Assim como o Brasil, a Austrália é um país muito grande e com culturas diferentes. Por isso, em cada lugar, o curso terá características completamente distintas. Escolhendo Sydney, suas aulas terão fundamentos de uma grande e cosmopolita cidade e ainda será possível frequentar as praias. Em Surfers Paradise, região da Gold Coast (Queensland), o curso poderá ser feito em parceria com aulas de surfe. Rabbit Bartholomew, 40, presidente da Fundação dos Surfistas Australianos e da Associação das Escolas de Surfe, dá aulas de surfe para australianos e turistas que visitam o país o ano todo. O campeão júnior Dean Morrison, 14, já participou de suas aulas. Na Austrália, a apenas 100 km distante da costa, já é possível sentir os hábitos do interior. E estudar em um lugar desses pode ser uma boa idéia. No lugar do surfe, os esportes são golfe e críquete. Em Cairns, as aulas de inglês são misturadas com as de mergulho -o forte da cidade. O lugar é famoso por suas maravilhosas barreiras de corais. O visto de estudante para a Austrália demora em média um mês para sair e permite 20 horas de trabalho por semana. Essa opção só fica interessante se o estudante for passar mais de um mês no país. Se o curso tiver duração de até quatro semanas, é aconselhável usar o tempo livre para passear e conhecer todas as atrações que o jovem país -descoberto oficialmente pelos ingleses em 1788- fabricou para os turistas. Onde ficar não é problema. As agências de viagens no Brasil programam o tempo de estudo com acomodação, na maioria das vezes, em casas de família ou em campi de universidades. Escolher uma casa de família é a opção mais barata. Os pacotes incluem, normalmente, café da manhã e jantar -marcados pelas comidas inglesas, mexicanas, italianas e de, praticamente, todos os lugares do mundo. Há também outras opções de hospedagem. Para quem não quiser dividir a intimidade com uma família desconhecida, o país oferece apartamentos mobiliados com aluguel semanal de R$ 200. Os telefones desses apartamentos estão em todos os guias distribuídos gratuitamente nos pontos turísticos do país. Texto Anterior: ESTADOS UNIDOS E CANADÁ Próximo Texto: Austrália; Nova Zelândia Índice |
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