São Paulo, quinta-feira, 30 de novembro de 1995
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Capital mistura passado asteca e modernidade arquitetônica

FRANCISCO MARTINS DA COSTA
DO ENVIADO ESPECIAL

O México começa na Guatemala e termina nos EUA. A capital, Cidade do México, reflete um pouco isso. Na área central, ao longo do Paseo de la Reforma, a cidade lembra uma capital do Primeiro Mundo. Na periferia, a paisagem é igual à de Osasco.
No centro da maior cidade do mundo, com quase 25 milhões de habitantes, modernos arranha-céus à prova de terremoto dividem o espaço com construções coloniais. É também no eixo Parque Chapultepec-Centro Histórico que ficam o riquíssimo Museu de Antropologia, o coração da vida noturna da cidade -a agitadíssima Zona Rosa- e as melhores galerias e lojas.
Compras, aliás, são uma boa pedida. Os preços são, em média, 30% inferiores aos de São Paulo.
A duas quadras dali estão as escavações do Templo Mayor asteca. A Cidade do México foi construída pelos espanhóis no local onde existia a capital dos astecas, Tenochtitlan, mas as ruínas do templo só foram descobertas em 1978.
Tenochtitlan foi construída sobre as águas rasas do lago Texcoco. Entre um emaranhado de canais, ilhas eram aterradas para a construção de casas onde viviam mais de 300 mil astecas (no século 15, a cidade já era uma das três mais populosas do mundo).
No Parque de Xochimilco, a 24 km do Zócalo, ainda pode-se ver como eram esses canais. Mais longe, a cerca de 50 km do centro, encontra-se o mais importante conjunto arqueológico do país, as ruínas de Teotihuacán ("local onde os homens viram deuses", segundo o vocabulário tolteca).
A simples visão das pirâmides do Sol (com 65 metros de altura e 242 degraus) e da Lua (42 metros de altura, com 150 metros de largura) já compensa a viagem. Teotihuacán foi construída por volta do ano 100 A.C. e, no século 8, foi incendiada e abandonada.
Outros passeios pelos arredores da capital são obrigatórios: no norte da cidade, a basílica de Nossa Senhora Guadalupe (construída em 1709) atrai milhões de turistas a cada ano; em Coyoacán, a atração são as casas onde viveram Leon Trótski e Frida Kahlo. (FMC)

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