São Paulo, sexta-feira, 1 de dezembro de 1995
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Líder do The Cure diz que descobriu a felicidade

MAURICIO STYCER
ENVIADO ESPECIAL A LONDRES

Nos anos 80, ele foi o príncipe das trevas e o ídolo dos jovens deprimidos e "darks". Agora, Robert Smith, 36, está anunciando ao mundo que descobriu a felicidade.
"Nunca estive tão feliz quanto hoje em dia. Perdi o medo de envelhecer e adoro tudo o que faço", disse o líder do The Cure à Folha na última quarta-feira.
Smith e sua banda vêm ao Brasil em janeiro, para duas apresentações no Hollywood Rock, dias 21, em São Paulo, e 26, no Rio.
Em 1987, em sua primeira visita ao país, o Cure fez uma série de shows entre Porto Alegre, São Paulo e Rio, reunindo mais de 100 mil pessoas -um público que eles nunca tinham visto até então.
Mais magro do que em 87, mas com o mesmo hábito de passar um batom vermelho nos lábios antes de dar entrevistas, Robert Smith recebeu a Folha num casarão do século 17, em Etchingham, 60 km ao sul de Londres, onde o Cure está mixando o seu novo disco.
Smith promete tocar até 25 músicas nos shows no Brasil, alternando sucessos de todas as fases do grupo, entre os quais os hits "Killing an Arab", "Boys Don't Cry" e "In Between Days".
Na última quarta-feira, Smith recebeu três cadernos com um total de 21.484 assinaturas de fãs brasileiros pedindo um show do Cure no Brasil. "Seria falso querer parecer triste hoje", diz Smith.

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sobre o The Cure à pág. 5-5

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