São Paulo, sábado, 2 de dezembro de 1995![]() |
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Ron Brown não comenta pedido do senador
CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
Ele disse que "associados (dos derrotados) no Parlamento estão tentando atrasar (a assinatura final do contrato) na esperança de que, se conseguirem atrasar, vão descarrilar o projeto e obter sua revisão". Uma porta-voz de Brown disse ontem à Folha que ele não vai comentar o pedido do senador José Sarney para esclarecer suas declarações enquanto não tiver recebido comunicação oficial de seu governo sobre o assunto. Até o final da tarde de ontem, a Embaixada do Brasil em Washington não havia recebido pedido do Senado para dirigir a Brown. Segundo o jornal "The New York Times", a Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA) também ajudou a Raytheon na concorrência do Sivam, com documentos para comprovar suborno de autoridades brasileiras por concorrentes da empresa norte-americana. A principal adversária da Raytheon na concorrência pelo Sivam foi a francesa Thomson-CSF. A Raytheon disse não haver contradição entre o que seu representante no Brasil, José Afonso Assumpção, disse anteontem à Câmara dos Deputados e o papel "menor" que a empresa lhe atribui no projeto Sivam. Assumpção, dono da empresa Líder Táxi Aéreo, disse em seu depoimento ter informado a Raytheon sobre o Sivam em 1991, quando o projeto ainda era considerado segredo de Estado. "Não sei se foi ele quem primeiro informou a Raytheon ou não. Mas, se foi, tudo bem. O que dissemos e reafirmamos é que no processo inteiro Assumpção teve um papel menor na área de marketing", disse à Folha a porta-voz da empresa, Elizabeth Allen. Texto Anterior: Thomson nega envolvimento Próximo Texto: Relatório aponta irregularidade no DNAEE Índice |
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