São Paulo, quinta-feira, 7 de dezembro de 1995 |
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Nasca tem mistério e polêmica
EMANUEL NERI
Os desenhos são de animais e aves estilizados. Um macaco, um peixe, uma aranha, um colibri. Mas há também traços geométricos e o desenho de uma intrigante figura que lembra um astronauta. Eram os deuses astronautas? A tese de Erick von Daniken alimentou muitas polêmicas e discussões. Há várias teorias sobre a existência das linhas. A mais sensata delas parece ser a de que eram usadas na astronomia. Essa é a teoria científica. Graças a seus traços, as civilizações pré-hispânicas que habitaram a região se orientavam sobre a melhor época para a plantação e colheita. Ocorre que essa versão provoca uma dúvida. Só das alturas é possível ter uma idéia do todo dessas linhas. Hoje isso é possível graças a sobrevôos de pequenos aviões -brevemente isso poderá ser feito em balões dirigíveis. Como então os ancestrais peruanos tinham essa visão do conjunto das linhas? Os pesquisadores dizem que eles subiam nas montanhas que cercam os desenhos. É possível. Mas mesmo assim não se tem uma visão completa. O que mais impressiona é a perfeição dos traços. São linhas retas e curvas, sem nenhuma ondulação. Nasca fica a 460 km ao sul de Lima. A visita pode ser estendida à Reserva Nacional de Paracas, no litoral. É um paraíso natural em que vivem milhares de espécies marinhas. Como chegar - De avião desde Lima (30 minutos) ou de carro pela rodovia Pan-americana. Chega-se ao aeroporto de Ica e pega-se um monomotor para sobrevoar as linhas de Nasca por uma hora (no mínimo US$ 300). (EN) Texto Anterior: Iquitos oferece aventuras na selva peruana Próximo Texto: Parques estão entre a neve e a Amazônia Índice |
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