São Paulo, sexta-feira, 8 de dezembro de 1995 |
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Ônibus quebra e santistas chegam atrasados
ARNALDO RIBEIRO
Cerca de 1.500 santistas, muitos deles cariocas, foram ao estádio incentivar a equipe e protestaram contra a diretoria do clube, que não bancou a viagem até o Rio. A Torcida Jovem, maior organizada do Santos, fretou seis ônibus (três de São Paulo e três de Santos) e dois aviões. A torcida Sangue Santista veio com mais quatro ônibus de Santos. Os ônibus só chegaram ao Maracanã quando a partida estava começando. Um deles quebrou na estrada e os restantes ficaram "presos", à espera do socorro. A revolta contra a diretoria do Santos era geral. "Temos que pagar o transporte, ingresso mais caro (R$ 15,00) e ninguém nos ajuda", disse Carlos Eduardo Ferreira, diretor da Sangue Santista. "Os torcedores estão de parabéns. Eu lamento, mas o Santos não tem condições financeiras de bancar as viagens deles", rebateu o presidente do Santos, Samir Abdul-Hack. Entre os "santistas-cariocas", estava a diretora de arte Bia Lessa, 37. "Sempre que posso, venho ver o Santos no Maracanã. Sou Flamengo no Rio e Santos em São Paulo. Adoro o futebol e o Vágner, do Santos", afirmou Bia, que levou a família. A torcida do Fluminense, desanimada com a desvantagem no primeiro tempo, acordou na segunda etapa, quando seu time reagiu no placar. E, apesar de não ter lotado completamente o Maracanã, delirou ao final do jogo, quando a goleada se consolidou. Texto Anterior: O JOGO Próximo Texto: Pelé deixa de ir ao Maracanã Índice |
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