São Paulo, sexta-feira, 8 de dezembro de 1995 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Washington volta ao rádio
MÁRIO MAGALHÃES
Ele se diz triste por não ter "dado" o título da Supercopa à torcida. "Mas valeu a experiência. Tirei pós-graduação em futebol". Em 1996, "Apolinho" volta a ser comentarista. (MM) Folha - Como você acha que seus ouvintes vão reagir agora? Há credibilidade num comentarista que foi técnico e é torcedor? Washington - Construí minha credibilidade em 35 anos. Sempre disse que sou Flamengo. Não escondi. Conheço e falo sobre futebol. Folha - Espera críticas de não-flamenguistas? Washington - Depois do último jogo com o Vasco, esqueci que era técnico e saí no meio da torcida do Vasco. Quando pensei em voltar, não precisei. Vieram me cumprimentar, tirar fotos. Folha - O que é mais difícil: ser treinador ou comentarista? Washington - As duas coisas exigem dedicação. Folha - Você vai ser menos duro com os técnicos em suas análises? Washington - Isso eu já faço há muito tempo. Sempre tento conversar antes dos jogos com os técnicos para conhecer as intenções deles e não cometer injustiças. Folha - Você acha que valeu a pena ser técnico? Washington - Claro. Só vou levar boas lembranças, lembranças de alegria. Texto Anterior: Suderj, Federação, PM e clube se acusam Próximo Texto: Time terá operação-desmonte Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |