São Paulo, sábado, 9 de dezembro de 1995
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Tons de rosa; Sem exceção; Imagem de exportação; Nem tão longa; Sadomasoquismo; Objeto do desejo; Tudo igual; Ajuda fora de hora; Outra hora; Na casa do inimigo

Tons de rosa
Dos 45 nomes de políticos que estão na pasta rosa, 7 estão assinalados. Desses, há notas fiscais de serviços, indicando algum tipo de pagamento na campanha de 90. Seria a bancada do Econômico.

Sem exceção
Mais moderado dos pefelistas na reação ao vazamento da pasta rosa, Bornhausen diz que é preciso, antes, saber quem vazou: se um diretor ou um funcionário. Atingido, ACM não quis esperar e saiu atirando em toda a diretoria.

Imagem de exportação
A crise do Sivam ganhou o noticiário internacional às vésperas de nova viagem de FHC ao exterior. A atual edição da revista americana "Time" traz um detalhado relato do caso com o título de: "Alô! Que tal uma propina?"

Nem tão longa
Na viagem à China, FHC visitará o laboratório que desenvolve em conjunto com o Brasil um veículo lançador de satélites, chamado "Longa Marcha". Mesmo longe da casa, o presidente não vai se livrar de questões aeronáuticas.

Sadomasoquismo
De um parlamentar aliado ao Planalto, sobre as seguidas crises produzidas no próprio governo: "É emoção pura, temos surpresas todos os dias. Vamos acabar desempregando a oposição".

Objeto do desejo
Delfim Netto está entrando com um pedido de habeas data junto ao BC para ter acesso à lista de políticos que estão na pasta rosa encontrada no gabinete de Calmon de Sá no Banco Econômico. É que seu nome é um dos listados.

Tudo igual
Os chineses certamente vão reconhecer pelo menos um dos membros da comitiva de FHC. Mas não será nenhuma autoridade: a atriz Lucélia Santos estará lá, onde é conhecida por seu papel na novela "A Escrava Isaura".

Ajuda fora de hora
FHC não gostou da "sugestão" do presidente de seu partido, Artur da Távola (PSDB-RJ), de tirar o ministro Clóvis Carvalho da Casa Civil. Se não pela inconveniência de fazê-lo pela imprensa, ao menos pelo momento inoportuno.

Outra hora
Membros da Comissão de Orçamento dizem que o governo está gostando do provável adiamento para janeiro da votação do projeto. É que, até ser aprovado o novo, o governo pode gastar 1/12 do Orçamento de 95 por mês.

Na casa do inimigo
Paulo Bornhausen (PFL-SC) fez um convite a Serra na semana passada que foi quase uma provocação: quer que ele vá à Comissão do Mercosul do Congresso. O ministro, crítico do Mercado Comum do Sul, relutou. Mas topou.

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