São Paulo, sábado, 9 de dezembro de 1995
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Detalhes atrapalham o acordo do Banespa

DA REPORTAGEM LOCAL

O acerto entre São Paulo e o Banco Central, que dará início à administração compartilhada do Banespa, ainda não saiu por desentendimentos com relação ao passivo previdenciário de funcionários do banco e às garantias que serão dadas pelo governo paulista.
O governo paulista se propõe a assumir o pagamento da complementação da aposentadoria de funcionários contratados antes da criação do fundo de pensão do banco. O montante, pelos cálculos do BC, é de R$ 2,5 bilhões.
Esse valor seria abatido dos R$ 14 bilhões que o Estado deve ao banco. Mas o governo quer aplicar uma taxa de capitalização de 6% sobre o montante, em vez dos 12% recomendados. Com isso, o valor subiria para R$ 4 bilhões, abatendo mais da dívida estadual.
Outro problema é a definição dos bens que o governo dará em garantia e sua avaliação.

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