São Paulo, sábado, 9 de dezembro de 1995
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Crise não desanima viajantes

DA REPORTAGEM LOCAL

A situação de Paris não desanimou os passageiros que viajam para a cidade. Anteontem à noite, o número de pessoas que não compareceu ao aeroporto, 17, era considerado normal.
"Estou achando divertido. Não pude participar de Maio de 68, vou agora", brincou Marcelo Laurino, 29. Ele, sua mulher e irmã foram unânimes: "Sou mais Paris com greve que São Paulo sem".
Como sair do aeroporto ainda é um problema para eles. "Pretendemos alugar um carro, mas, se precisar, vamos andando até encontrar transporte", diz Míriam.
Apesar de preocupada, a francesa Marie Gabrielle Bardet, 31, levou seu filho Alexandre, de 5 anos, para viajar desacompanhado para Paris. De lá, Alexandre deveria pegar uma conexão para Lyon.
"A viagem estava marcada, não tem jeito. A conexão está garantida e a companhia aérea é responsável por levá-lo a Lyon. Mesmo de helicóptero", diz.
Outro passageiro preocupado era o alemão Herbert Rugel, 35. "Ainda não perdi o bom humor, mas já tive que pagar R$ 100 para mudar a minha conexão de Colônia para Frankfurt". O professor francês Robert Cabans, 54, diz estar contando com os táxis. "Parece que a situação está difícil, mas são coisas que acontecem na França.

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