São Paulo, segunda-feira, 11 de dezembro de 1995 |
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Bola de neve; Teoria e prática; Previsão oficial; Mera coincidência; Corvo em alta; Impasse; Últimos vestígios; Atraiçoados; Voz da experiência; Míngua Bola de neve Amigos intelectuais de FHC estão preocupados com o andamento da crise que abate o governo em várias frentes. Assustados, comentavam ontem que do tema da reeleição ao enorme desprestígio foi um passo. Coisas da democracia. Teoria e prática O presidente do BC, Gustavo Loyola, considera boa, porém inviável, a proposta de Divaldo Suruagy pela criação de um único banco para o Nordeste. "O difícil seria isolar essa instituição dos políticos locais", argumenta. Previsão oficial O BC avalia que, se for mesmo comprado pelo Excel Banco, o Econômico volta à normalidade em três meses. "No máximo em 90 dias quem ficou com o dinheiro preso poderá sacar o que quiser", prevê Gustavo Loyola. Mera coincidência A convenção estadual do PSDB, ontem em São Paulo, reservou uma ironia aos tucanos. Sobre a mesa onde os participantes se inscreviam havia uma pasta fechada, que sumiu durante o evento. Detalhe: a pasta era rosa. Corvo em alta O ex-presidente do Incra Chico Graziano foi muito aplaudido na convenção estadual do PSDB. Mesmo com a manifestação de apoio, não conseguiu se livrar da fama de azarado. Ficou com o número 13 na chapa do diretório. Impasse Dez partidos já requisitaram ao TSE os minutos de seu horário eleitoral gratuito na TV em 96. O assunto vai a plenário porque não está certa a duração dos programas. Além disso, há siglas brigando pelos mesmos dias. Últimos vestígios O velho Opala usado por Itamar no governo foi aposentado. Maciel, o vice, último usuário do carro, apareceu a semana passada num Versailles novo em folha. Atraiçoados Vários prefeitos de capitais não estão nada satisfeitos com FHC. É que o governo, pressionado no Congresso pelas várias crises, passou a admitir a reeleição só para presidente e governadores. Voz da experiência De Fleury, ao explicar a pefelistas, por que está mudando de partido: "O PMDB paulista já tem data certa para acabar: 3 de outubro de 98, quando Quércia se candidatar a governador e não for nem para o segundo turno". Míngua A filiação de Afif esta semana ao PFL paulista não ajuda em nada a entrada de Tuma no partido. Já há deputados preocupados: a sigla, que já não tem vereadores em São Paulo, corre risco de ficar também sem candidato a prefeito. Próximo Texto: Reza; Causa difícil; Pauta quente; De volta; Made in USA; Elétrico; Homenagem Índice |
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