São Paulo, terça-feira, 12 de dezembro de 1995
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Oficial do andaluz fatura R$ 159,7 mil

DA REPORTAGEM LOCAL

O 14º Leilão Oficial de Andaluz, realizado no encerramento da Semana da raça, arrecadou R$ 159,7 mil com a venda de 37 animais, no parque da Água Branca (zona oeste de São Paulo).
A média atingiu R$ 4.300, o equivalente a US$ 4.479.
A Semana do Cavalo Andaluz fechou o calendário de eventos da Federação Brasileira do Andaluz.
A entidade, cuja sede fica em São Paulo, informa que mais de cem animais, das raças puro-sangue lusitano e pura-raça espanhola, participaram dos julgamentos e concorreram em provas tradicionais, como adestramento clássico, equitação portuguesa e rural.
Um dos destaques da festa foi o espetáculo "O Bailado do Cavalo Andaluz", coreografia feita pela Escola Paulista de Arte Equestre.
Além de auxiliar o toureiro nas touradas portuguesas, o andaluz é considerado ainda um cavalo dançarino.
No Brasil, são criados o andaluz que veio de Portugal, aqui chamado de puro-sangue lusitano, e o andaluz de pedigree espanhol, denominado pura-raça espanhola.
O lusitano possui maior número de animais e de criadores no país.
Os criadores de lusitano e da raça espanhola estão hoje reunidos na Federação Brasileira do Cavalo Andaluz.
Diamante Negro
Foram criadores associados que venderam cavalos no leilão oficial.
Entre eles estavam a Agropecuária Itapuã, de Enio Monte, um dos introdutores do andaluz no Brasil há cerca de 30 anos, José Carlos Martins, José Montanaro Júnior e o haras Ianomani.
Os criadores venderam os cavalos em dez pagamentos mensais e sem juros.
O maior preço foi pago pelo garanhão Diamante Negro 3E.
Ele foi comprado por R$ 15 mil por Cristina Rocha, jornalista e apresentadora de uma emissora de televisão de São Paulo, segundo informa a Meta Leilões, empresa organizadora do pregão.
Outro bom preço no leilão oficial foi desembolsado pelo garanhão Craque do Rimo.
Ele foi adquirido pela criadora Maria Besenback Pereira, também de São Paulo, que pagou R$ 15 mil pelo animal.

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