São Paulo, quarta-feira, 13 de dezembro de 1995 |
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Banco Bozzano, Simonsen quer comprar o Econômico
JOÃO CARLOS DE OLIVEIRA
Um equipe de primeiro time dessas instituições foi à Bahia para colher dados da situação do banco. Esse é o primeiro passo para a apresentação de uma proposta formal de compra ao Banco Central. Caso o interesse desses bancos efetivamente se materialize, uma solução definitiva para o Econômico só sairá no próximo ano. O outro interessado na compra do Econômico, o Excel Banco, que já apresentou uma proposta formal de compra ao BC, também esteve ontem na Bahia. O presidente do banco, Ezequiel Nasser, e um diretor, Gilberto Nobre, tiveram reunião com a associação comercial e industrial do Estado da Bahia. O Excel, conforme a proposta entregue ao BC, continua buscando adesões minoritárias de fundações e, especialmente, de grupos econômicos baianos à nova composição societária do Econômico. Depois da reunião na Bahia, Nasser voltou a São Paulo e Nobre foi a Brasília. O executivo do Excel foi participar da reunião para a discussão da proposta de compra do Econômico com o comitê do Proer (programa do governo para incentivar fusões e aquisições bancárias). A reunião, técnica, começou às 18h. Pode continuar hoje. O Econômico perdeu boa parte da clientela -está sob intervenção do BC desde 11 de agosto. Mas o Excel, segundo a Folha apurou, espera reconquistá-los com os seguintes argumentos: 1) o cliente não vai perder dinheiro -os novos donos vão garantir os recursos; 2) as agências, fora um ou outro ajuste gradual, continuarão funcionando e são bem localizadas; e 3) haverá uma campanha de marketing do novo Econômico. Texto Anterior: A licitação burra da Vale Próximo Texto: Citibank quer abrir até 12 agências em 96 Índice |
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