São Paulo, quarta-feira, 13 de dezembro de 1995 |
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Avesso a badalações, Giovanni era 'lesma' Meia santista recebe suco de sua família, no Pará ESTANISLAU MARIA
"No Remo, colocaram o Giovanni como atacante fixo. Um erro. Ele sempre foi armador que vai ao ataque", diz o jornalista Cézar Magalhães, que acompanha a carreira do meia desde 89, nos tempos de júnior no Tuna Luso. Nascido em 4 de fevereiro de 72, Giovanni sempre foi tímido, tranquilo e avesso a badalações, segundo amigos. Gosta de ficar em casa com a família e amigos. Adora videogame e ouvir música. "Ele gosta de pagode e dança bem", afirma sua mulher, Ana Rosa Lobo de Oliveira, 31, 8 anos mais velha que Giovanni, casada há 11 meses com o meia. Ana Rosa diz não se importar com o assédio das fãs. "Até mudamos o número do telefone em Santos, mas elas descobrem", diz. Segundo a família, Giovanni é um comilão e "viciado" em Coca-Cola. Quando adolescente, apostava com amigos quem conseguia "virar sem parar" uma garrafa de um litro de Coca. Outra bebida que não falta ao jogador é açaí -espécie de suco bem grosso, típico do Pará, extraído da fruta do açaizeiro. Mensalmente, a família manda para o jogador, em Santos, de oito a dez litros de açaí. Giovanni começou no Palmeiras de Abaetetuba (a 60 km de Belém) aos 16 anos, se profissionalizou no Tuna Luso e passou por Paysandu, Vitória de Guimarães (Portugal) e Remo, onde ganhou fama de lento. Pelé viu o "lesma" jogar e resolveu trazê-lo para o Santos. Em 94, foi emprestado e teve o passe comprado, em 95, por R$ 300 mil. Texto Anterior: Joel Santana não vê mérito santista Próximo Texto: Melhor amigo é botafoguense Índice |
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