São Paulo, quinta-feira, 14 de dezembro de 1995
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Cidade investe no turismo rural

ROGER MODVISKI
DO ENVIADO ESPECIAL

Perto da beleza litorânea de São Francisco do Sul, é fácil esquecer que Joinville também é serra, mata Atlântica e cachoeiras.
A cidade oferece um turismo rural, ainda pouco conhecido, ideal para os viajantes que estão em busca de tranquilidade.
Apesar da industrialização da cidade, iniciada ainda na década de 1930, algumas famílias ainda vivem como antes.
Tudo parece lembrar que estamos numa Europa dos trópicos: jardins floridos bem-cuidados, cortinas em todas as janelas, toalhas em todas as mesas, vasos de flores e limpeza meticulosa.
As secretarias do Turismo e da Agricultura da cidade têm um projeto de divulgação dessas belezas.
O maior deles é a estrada Bonita, no km 20 da BR-101, saída para Curitiba. Com aproximadamente quatro quilômetros de extensão, a estrada de terra é um shopping de produtos manufaturados.
As placas com complicados nomes alemães em frente às pequenas propriedades indicam o que cada família vende.
Edeltraur Reitzlaft, 56, faz pães e cucas (bolos) para fora há mais de três anos. Ela cobra desde R$ 1,50 o quilo.
Em outra casa, o único alambique que sobrou na região, com mais de cem anos de idade, e que vai passar para a quarta geração da família Kerster.
No fim do caminho, o recanto Tia Marta, um lugar para caminhar, fazer churrascos e arriscar a reputação na ponte pênsil sobre o rio Pirabeiraba.
No restaurante do recanto, uma sacada dá sobre o rio rochoso em frente a uma cachoeira.
E quem quiser ter todos os produtos naturais de uma vez depois de ver como são feitos tem a opção de pagar R$ 5 por um café colonial em restaurantes como o Gute Küche e o Kaffechop.
(RM)

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