São Paulo, sexta-feira, 15 de dezembro de 1995 |
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Defesa preocupa técnico do Santos
ARNALDO RIBEIRO; MÁRIO MOREIRA
Ele não se conforma com o fato de o Santos ter levado os dois gols após cobranças de escanteios. "O time evidentemente amadureceu, mas ainda comete falhas inadmissíveis como essas. Em escanteios, os jogadores têm que marcar o homem e não a bola. Não foi isso que aconteceu", afirmou. Os jogadores santistas aceitaram as críticas. "Precisamos treinar até domingo a marcação dentro da área. Deu tudo errado", disse o lateral Marquinhos Capixaba. Para o meia Robert, os erros cometidos pela defesa nos lances dos gols do Botafogo se devem às improvisações da equipe. "O Vágner não está acostumado a jogar como lateral e o Marquinhos não está acostumado a jogar como zagueiro. Em jogadas de bola parada, a marcação fica confusa mesmo", disse o jogador. Na decisão de domingo, no Pacaembu, a defesa do Santos contará com as voltas de dois titulares que não enfrentaram o Botafogo, na quarta-feira, porque estavam suspensos: o zagueiro Ronaldo e o lateral-esquerdo Marcos Adriano. O time não contará, porém, com o meia defensivo Gallo, que recebeu o terceiro cartão amarelo. O Santos vai tentar hoje obter no Tribunal Especial da CBF o efeito suspensivo da pena de três jogos imposta a Vágner por sua expulsão contra o Flamengo. Os jogadores santistas lamentaram a morte do torcedor Ronaldo Ferreira Mattos, que foi ao Rio para assistir à decisão e acabou metralhado ao entrar com amigos, por engano, numa favela. "Isso é consequência da situação que o país vive. A gente não sabe mais quem é quem na rua", disse o volante reserva Pintado. Colaborou MÁRIO MOREIRA, da Reportagem Local. LEIA MAIS Sobre a morte do torcedor no Rio no caderno Cotidiano Próximo Texto: Partida final no Pacaembu passa para as 19h Índice |
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