São Paulo, sábado, 16 de dezembro de 1995 |
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Justiça proíbe livro de ex-pastor da Universal
CLÁUDIA TREVISAN
A apreensão foi determinada pela juíza Daise Fajardo Nogueira Jacot, da 36ª Vara Cível de São Paulo, a pedido da Universal. A decisão é provisória e poderá ser modificada no julgamento final do caso. A editora do livro, Geração Editorial, vai recorrer. No livro, Justino critica a forma de arrecadação de recursos pela Universal e afirma que se iniciou no homossexualismo com um pastor da Universal. Para conseguir a apreensão, a advogada Joyce Roysen sustentou que o livro apresenta acusações "mentirosas e difamantes contra a Universal e seus pastores. A pedido da igreja, a juíza determinou que a ação corra em segredo de Justiça, por envolver acusações que atingem a honra de seus integrantes. Neste ano, a Justiça determinou a apreensão de publicações em pelo menos dois casos: o livro do acusado do assassinato de Daniella Perez, Guilherme de Pádua, e a biografia de Garrincha escrita por Ruy Castro. Depoimento O bispo Sérgio von Helder, da Igreja Universal, foi interrogado ontem no processo em que é acusado de estimular o preconceito religioso e de vilipendiar objeto de culto religioso. No final do interrogatório, o bispo afirmou que sua atitude foi motivada pela intenção de salvar almas para o reino de Deus. "As pessoas que crêem em imagens, ao morrer, elas vão para o inferno. Von Helder agrediu uma imagem de Nossa Senhora Aparecida no dia 12 de outubro durante o programa "Palavra de Vida", da Rede Record. No interrogatório, repetiu o que já havia dito no inquérito policial: apenas tocou a imagem para mostrar que ela era feita de gesso. Texto Anterior: Covas obtém vitória na votação do Orçamento Próximo Texto: 'Wall Street Journal' critica ação de FHC Índice |
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