São Paulo, domingo, 17 de dezembro de 1995
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Aluguel no litoral sobe menos do que inflação

Alugar um imóvel no litoral do Estado de São Paulo nestas férias de verão ficou, em média, 10,5% mais caro do que no mesmo período do ano passado.
É o que mostra pesquisa feita na semana passada pelo Datafolha, com 3.258 imóveis, distribuídos em 12 cidades litorâneas.
O aumento médio é menor do que a inflação, de 17,28%, medida pelo IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) da Fundação Getúlio Vargas.
A pesquisa indica também que pesquisar preços é fundamental. Eles variam bastante de um imóvel para outro, dependendo de seu padrão e da sua localização.
Os imóveis do litoral norte, mais procurados pelas classes de maior poder aquisitivo, foram os que tiveram os menores aumentos. Em Bertioga, Caraguatatuba, Guarujá, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba os preços subiram, em média, 4,6% em relação a 1994.
Já aqueles localizados no litoral sul, tradicionalmente destinados às camadas de menor renda, foram os que apresentaram a maior alta. Em Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos e São Vicente os preços estão em média 37,8% mais caros do que no ano passado.
Entre as cidades pesquisadas pelo Datafolha, o Guarujá foi a única que apresentou redução no preço do aluguel em relação a 1994. A queda foi de 10,1%, em média.
Já o maior aumento foi registrado em Ilhabela: 48,8%, na comparação com o ano passado.
Os aluguéis de imóveis para temporada mais caros estão em Bertioga, onde uma diária custa, em média, R$ 195,23.
Os mais baratos ficam em São Vicente, onde o custo médio por um dia de aluguel está em R$ 60,16 para janeiro e fevereiro.
O imóvel mais caro encontrado pelo Datafolha foi uma casa com nove suítes e piscina, na Riviera de São Lourenço, em Bertioga. Sua diária é de R$ 1.200.
Já o mais barato é o de uma quitinete no Guarujá, com diária de R$ 25,00.

Texto Anterior: Fique atento para não cair no golpe do "falso dono"
Próximo Texto: Confira a variação dos índices
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.