São Paulo, domingo, 17 de dezembro de 1995
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Notas

SÍLVIO LANCELLOTTI

Recém-publicado na Argentina, o "Libro Negro de los Mundiales" cita este colunista como o primeiro a revelar que Maradona havia recebido a promessa de um patrocinador da Copa de 94 de que não correria o risco do antidoping. No estrangeiro, o reconhecimento é sempre mais gostoso.

Numa reação velocíssima ao sorteio da Copa, inúmeros dirigentes da Europa já declararam intenção de não mais comprar sul-americanos até 97. Claro que estão isentos os brasileiros, já qualificados ao certame de 98. A política, de todo modo, pode produzir a radical falência da Conmebol.

Pelo telefone, Arrigo Sacchi, o mister da Itália, disse que apreciou e que não gostou do sorteio da "Azzurra" no mesmo grupo de Inglaterra e Polônia nas eliminatórias da Copa: "Claro que preferiria enfrentar Malta e Ilhas Faroë. De todo modo, considero útil atuar contra equipes mais poderosas".

Sacchi imagina que sua seleção, afinada diante de inimigos exigentes, chegará mais forte à Copa. "A Itália não fica fora desde a Suécia, em 58, exatos 37 anos. Teremos dois anos infernais. Porém, confio na classificação. Que os outros, sim, sintam medo da Azzurra".

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