São Paulo, segunda-feira, 18 de dezembro de 1995 |
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"Spartacus" é o anti-DeMille
INÁCIO ARAUJO
À noite, um salto para os superespetáculos dos anos 60. Às 22h, "Spartacus", de Stanley Kubrick (62); à 1h, "Rei dos Reis", de Nicholas Ray (61). "Spartacus" é um anti-Cecil B. DeMille. Sua grandeza não vem da ostentação, mas de uma hábil articulação entre o mito do escravo guerreiro e os meios de produção. "Spartacus" tem um personagem quase marginal: um homem comum em luta contra a adversidade mais extrema e contra nada menos do que o Império Romano. É a luta que confere grandeza ao personagem, não o resultado. Da mesma forma, é no fazer que Kubrick acha a grandeza de seu filme, não no dinheiro de que dispôs. (IA) Texto Anterior: Técnica triunfa em 'Exterminador 2' Próximo Texto: 'Boa sorte, sr. Gorsky' é a frase do século Índice |
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