São Paulo, quinta-feira, 21 de dezembro de 1995
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Governo vai reduzir IOF do crédito

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O CMN (Conselho Monetário Nacional) decidiu ontem recomendar ao presidente Fernando Henrique Cardoso a redução do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) nas operações de crédito.
A medida será adotada por decreto presidencial e deve provocar uma queda na taxa de juros para quem compra parceladamente, por meio do crédito ao consumidor.
O presidente do Banco Central, Gustavo Loyola, disse que o IOF nas operações de empresas será reduzido de 3% para 1,5% ao ano. No caso das pessoas físicas, a redução será de 15% para 12% -esse IOF já chegou a ser de 18%.
As duas medidas devem provocar queda nos juros cobrados nos financiamentos bancários, cheques especiais e compras parceladas. O alívio, entretanto, será pequeno, calcula o matemático financeiro José Dutra Vieira Sobrinho.
Na reunião anterior, o CMN ampliou o prazo das compras pelo crediário de três para seis meses.
A exposição de motivos enviada ao presidente Fernando Henrique Cardoso recomenda ainda que o IOF nas operações de longo prazo com recursos do BNDES seja reduzida de 3% para 0%, como vinham pedindo ao governo diversas entidades empresariais.
A redução das restrições ao crédito vem sendo feita há cerca de quatro meses, junto com a queda gradual dos juros.
O governo já reduziu alíquotas de compulsório (em janeiro cai o de 5% sobre o crédito), permitiu formação de novos grupos de consórcios de eletroeletrônicos e eletrodomésticos e ampliou para seis meses o prazo de financiamento de veículos.

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sobre o CMN na pág. 2-3

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